terça-feira, 30 de março de 2010

O vaso e o oleiro

Por Fernanda Santiago Valente


Sou barro
E o oleiro está a me moldar
Sou pó da terra
Um nada a se transformar
Dói!
Dói!
Dói!
O oleiro não pára de amassar
Quer que eu seja o mais lindo vaso
E para ficar perfeito preciso aguentar
Toda essa dor que já vai passar
E se de repente eu cair
Lá está o oleiro
Novamente a me moldar
Deus me fez assim
A cada dia quer me mostrar
Algo novo em minha vida
para eu recomeçar

3 comentários:

  1. Fernanda,que poesia mais linda!Adorei essa comparação com o oleiro e Deus,trazendo a renovação!Muito criativa e bela!Bjs,

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  2. Adorei!
    É bem assim que Deus faz na nossa vida.

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  3. Fê, minha amiga, sei muito bem como é essa dor, dói mas é suportável, choramos e as mesmas lágrimas se tornam de alegria.

    Lindo poema, adorei, somos barros a serem moldados por Deus.

    Parabéns..

    Beijos..

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